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Hoje, uma das questões centrais da Saúde Pública, principalmente nas sociedades industrializadas, está relacionada à obesidade.
Centenas de milhões de reais são gastos todos os anos com o tratamento das decorrências do excesso de peso, como a diabetes, a hipertensão, as doenças cardiovasculares, e mais uma série de moléstias associadas direta e indiretamente à obesidade.
Isso já seria motivo de sobra para que as ciências comportamentais se dedicassem de alguma forma ao tratamento do excesso de peso, não é mesmo?
Mas, como se não fosse suficiente, ainda é necessário considerar que a gordura afeta a autoestima das pessoas, impedindo-as de estabelecerem vínculos e desfrutarem de relações saudáveis, além de ser um problema em muitos setores da vida, inclusive na vida sexual e profissional.
Nos casos não clínicos, ou seja, naqueles em que a obesidade se instala sem que existam condições de mal funcionamento fisiológico e orgânico, a obesidade está totalmente associada às causas emocionais, como a compulsão alimentar, a ansiedade, a depressão, a baixa autoestima, a padrões familiares e a sistemas de crenças e identidade, que levam as pessoas ao excesso de peso.
A maioria das pessoas que desistem do processo de emagrecimento, não desistem porque não sabem o que fazer, em termos de alimentação e exercícios, pelo contrário, elas sabem, porém o que falta para essas pessoas é ter clareza de seus pontos fracos e fortes, do que precisa ser melhorado para atingir o seu peso ideal.
Felizmente hoje, dispomos de modernas e avançadas técnicas de reprogramação mental de sucesso, já utilizadas em inúmeros setores da vida humana, e que podem também contribuir substancialmente para a cura da obesidade, uma vez que, segundo a própria Organização Mundial da Saúde, a obesidade é uma doença com consequências e desdobramentos nefastos.
Você sabe quais são os 3 maiores erros que as pessoas cometem ao tentarem emagrecer e por isso acabam desistindo no meio do caminho?
Vamos lá …
O primeiro grande erro é PARAR DE COMER BRUSCAMENTE, ou seja, eu quero emagrecer, então vou ter que fechar a boca e comer menos do que o desejado, para tentar eliminar ou manter o peso.
Claro, que equilíbrio é muito importante, para uma alimentação balanceado, mas muitas pessoas deixam de comer, pulam refeições ou comem pouquíssimo pensando que essa é uma boa maneira de eliminar peso.
O que não sabem é que esse é um dos piores erros que podem cometer, já que além de criar deficiências nutricionais no organismo, farão com que o metabolismo se torne lento e, portanto, poderão desenvolver uma resistência para eliminar peso ou até mesmo um aumento da tendência de ganhar peso, ficando mais difícil emagrecer.
A restrição leva a pessoa a ansiedade, que leva a compulsão alimentar, que faz com que se coma além da conta (perdendo o controle frente a alguns alimentos), depois a pessoa acaba se sentindo culpada e para aliviar a culpa, busca-se a compensação, que leva a mais restrição e assim por diante.
O segundo erro é CONFUNDIR DESEJO COM FOME, desejo de comer é uma coisa, fome é outra. A causa do desejo é psicológica e a da fome é a sensação de uma necessidade física.
A fome física, vem de forma gradativa (vai aumentando aos poucos), ao ingerir líquidos, tende a passar e tem a saciedade (ao comer algo passa). Já no DESEJO, focalizamos, às vezes, em um só tipo de alimento, pois a fome emocional é seletiva (exemplo vontade de comer um doce, uma pizza, um chocolate), ela vem de uma hora para outra e quanto mais se come, mais dá vontade de comer, ou invadimos a geladeira durante a madrugada, e nessa hora qualquer alimento serve.
E o terceiro grande erro é NÃO SABER SE RELACIONAR COM A COMIDA, e aqui um ponto importante é prestar atenção não só ao que comemos, mas COMO comemos, estamos falando desde escolhas de cardápio (do que colocar no prato) até a atenção plena na hora da refeição, do como se come.
Exemplo: “Eu faço as refeições prestando atenção no sabor dos alimentos, no paladar ou prestando atenção na TV, no celular, nas redes sociais, etc.”
Muitas vezes, comemos correndo, sem prestar atenção no que comemos e sem perceber as nossas sensações de fome ou quando estamos satisfeitos. Comemos de forma automática.
E ainda podemos incluir a MASTIGAÇÃO, eu mastigo mais de 20 vezes cada garfada de comida que coloco na boca ou como rapidamente, em 5 minutos ou menos?
Comer de forma CONSCIENTE pode ser a solução para nossa vida corrida! Para isso, é importante estar com total atenção ao que está acontecendo no momento presente, tanto interna quanto externamente. Evitar distrações e perceber cheiros, cores e sabores da comida, mastigar devagar e aprender a lidar com a ansiedade e culpa sobre os alimentos.
Diversas pesquisas sugerem que uma forma mais consciente de comer pode ajudar com os problemas de excesso de peso e também auxiliar na escolha de alimentos mais saudáveis.
Reflita … quando foi a última vez que você comeu de forma consciente, devagar, saboreando os alimentos?
Quanto mais você praticar mais rápido se tornará um hábito saudável, contribuindo assim para o seu peso ideal.
Pense nisso!
